Castas dominantes
Brancas
Gouveio, Malvasia Fina, Moscatel, Rabigato e Viosinho
Tintas
Tinta Barroca, Tinta Roriz, Tinto Cão, Touriga Franca e Touriga Nacional (Vinho do Porto), Sousão e Tinta Amarela
Porto e Douro
A mais antiga Região Demarcada de Vinho do mundo
Na origem, o Vale do Douro era uma das regiões mais agrestes do território. No entanto, a paisagem foi sendo esculpida pelo homem ao longo dos tempos, moldando-a em socalcos, que desafiam a gravidade das encostas íngremes onde as vinhas são plantadas. Pela sua autenticidade, beleza e monumentalidade, a região vinhateira do Douro foi reconhecida pela UNESCO como Património da Humanidade.
Património Mundial é também o centro histórico do Porto, cidade identitária da história de Portugal, onde a melhor experiência de vinho com o mesmo nome se faz à beira-rio, numa esplanada, na visita às adegas ou num cruzeiro no Douro.
O rio leva-nos ao Alto Douro Vinhateiro, uma região demarcada em 1756 pelo visionário Marquês de Pombal, ao serviço do rei D. José I. É a Região Demarcada e Regulamentada mais antiga do mundo. Nessa altura registaram-se as vinhas, classificaram-se os vinhos e estabeleceram-se processos vitivinícolas, resultando num conjunto de boas práticas pioneiras para o setor.
O vinho do Porto, com cerca de três séculos de presença no mercado mundial, posiciona-se como um dos melhores e mais emblemáticos vinhos do mundo, presente em mais de 100 países. Pelo contrário, a história do vinho do Douro é muito recente, mas não menos interessante. O reconhecimento da sua qualidade reflete-se no aumento sucessivo das exportações nos últimos 10 anos.
É uma das regiões mais ricas em castas autóctones, com uma área extensa de vinhas velhas que concedem um sabor único ao vinho ali produzido.
Na Região Demarcada do Douro há mais de 115 castas autorizadas para a produção de Vinho do Porto e do Vinho DOC Douro. São castas autóctones, adaptadas às diferentes situações de clima. Atualmente, nas novas plantações tem-se optado por um número mais reduzido de castas, eleitas pelas suas características particulares.
Na produção do Vinho do Porto são sempre usadas várias castas que se completam, em que umas trazem aroma ao vinho, outras têm mais estrutura e, outras, acidez; umas acrescentam potencial de envelhecimento e, outras, elegância. Esta multiplicidade de castas confere ao Vinho do Porto as suas características únicas e distingue-se de outras regiões vinícolas, onde há uma casta dominante.
Combine os momentos de degustação com a descoberta do património. O beleza e espírito da região inspiraram escritores como Miguel Torga e Eça de Queiroz, cujas casas pode visitar. Milhares de anos antes, o vale terá inspirado igualmente os autores das gravuras rupestres de Foz Coa, classificadas pela UNESCO, que podem ser vistas no Museu ou em percursos guiados.
O itinerário completa-se parando nas cidades ribeirinhas, como o Pinhão ou a Régua, subindo aos impressionantes miradouros sobre a paisagem dramática do vale e ficando nas quintas produtoras, onde o vinho é o anfitrião perfeito.
Galeria
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© André Carvalho
© Porto Convention & Visitors Bureau
© Porto Convention & Visitors Bureau
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© José Sarmento Matos, BB
© Hilodi, World of Wine
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