É fácil alguém apaixonar-se pelos Açores, um arquipélago de 9 ilhas de origem vulcânica e natureza exuberante, situado a meio do Oceano Atlântico. Descoberto em 1472, foi desde logo povoado e a vinha foi uma das primeiras culturas. Desenvolveu-se de forma peculiar, num quadriculado de pedras negras, para ajudar a proteger as vinhas das intempéries e para lhes dar calor durante a noite.

Depois de uma caminhada na natureza, de um mergulho nas piscinas naturais ou de um tour para observação de cetáceos, as pausas e os momentos de descontração contam sempre com as especialidades gastronómicas da terra. Destacam-se a grande variedade de peixe, a carne de vaca e os queijos. A acompanhar, a escolha certa é o vinho verdelho, tinto ou branco, da casta mais comum nos Açores que atingiu fama internacional, sendo muito apreciado pelos czares russos, no início do séc. XIX.

3 ilhas, 3 denominações de origem, que são apenas uma amostra das maravilhas açorianas a descobrir.

Ninguém fica indiferente à paisagem de lava à beira-mar e ao quadriculado moldado pelo homem em que cresce a vinha na Ilha do Pico. Uma paisagem única classificada Património da Humanidade. Quase a partir do mar nasce a montanha mais alta de Portugal, uma presença omnipresente onde quer que se esteja.

Na Ilha Graciosa, Reserva Mundial da Biosfera, o verde dos campos de vinha contrasta com as cores dos peculiares moinhos de vento, de inspiração flamenga. Uma atenção especial para o património geológico, em que se destaca a Caldeira, o elemento mais emblemático da ilha, e a Furna do Enxofre.

Na Ilha Terceira, a cidade Património Mundial de Angra do Heroísmo assumiu um protagonismo desde o séc. XVI como escala intercontinental entre a Europa e as Américas e por isso merece visita demorada. Faça um percurso pelo litoral e marque uma prova de vinhos na localidade dos Biscoitos, para saborear o afamado vinho verdelho.