Castas dominantes
Brancas
Côdega de Larinho, Fernão Pires, Gouveio, Malvasia Fina, Rabigato, Síria, Viosinho
Tintas
Bastardo, Tinta Roriz, Touriga Franca, Touriga Nacional, Tinta Amarela, Tinta Gorda, Marufo e Trincadeira
Trás-os-Montes
No Nordeste, a cultura da vinha é tão antiga quanto a identidade do país
Na região vitivinícola de Trás-os-Montes, o cultivo da vinha tem muitos séculos e remonta pelo menos à ocupação romana, o que se pode comprovar pelos lagares escavados na rocha que aí se encontraram. Nesta região de altitude elevada e clima continental, com verões muito quentes e invernos muito frios, os solos graníticos ou xistosos dão origem a um vinho único com direito a uma Denominação de Origem que se distribui por três sub-regiões: Chaves, Valpaços e o Planalto Mirandês.
Numa coincidência histórica, também as águas termais de Chaves, Vidago e Pedras Salgadas foram exploradas pelos romanos e ainda hoje são reconhecidas pelas suas propriedades. A água da região terá dado certamente o seu contributo para a qualidade do vinho.
Na paisagem transmontana, os Parque Naturais do Alvão e do Montesinho são ideais para atividades ao ar livre e surpreendem pelas aldeias preservadas e pela riqueza do património natural e imaterial. Em Bragança, o património medieval da cidade é de visita obrigatória assim como o surpreendente centro de arte contemporânea dedicado à pintora Graça Morais. Entre as tradições milenares da região, destaca-se o Carnaval da Aldeia de Podence que a UNESCO classificou Património Imaterial da Humanidade, uma antiga celebração dos meses frios de inverno que ainda se preserva.
Não há como os vinhos do planalto mirandês para exaltar os sabores tradicionais dos pratos de carne que certamente farão parte da experiência gastronómica nesta região.
Em Miranda do Douro, no extremo do Parque Natural do Douro Internacional, descobrem-se o mirandês, a segunda língua oficial portuguesa, e as danças dos pauliteiros, de origem celta.
Galeria
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