Sobre

Diogo Rocha


Descobriu cedo a sua paixão pela cozinha. Tirou o curso de Cozinha e Pastelaria, licenciado em Produção Alimentar e Restauração e mestrado em Gestão e Sustentabilidade no Turismo. Natural da Urgeiriça, Canas de Senhorim, nasceu em 31 de julho de 1983 e passou por projetos como a Dão Sul/Global Wines, onde assumiu a chefia-executiva de todo o grupo e ganha no ano de abertura do Paço dos Cunhas de Santar o «Melhor Enoturismo do Ano», pela RV.
Em 2013, entra no grupo de Celso de Lemos, abrindo o Mesa de Lemos, como chef-executivo. A natureza e a preservação do estado mais puro dos produtos são as premissas que garantem a alta qualidade da sua cozinha. Em 2015 chega o Prémio Revelação do Ano, atribuído pelo guia BCBM, conquistando desde 2016 a 2021 o Garfo de Ouro. A RV considerou, em 2017, o Mesa de Lemos «Restaurante do Ano». Em 2020 foi distinguido pela RV/EV como o «Chef de Cozinha do Ano». Em 2019, conquista a primeira estrela Michelin e é autor dos livros “Hoje Diogo Rocha”, “Queijaria do Chef” e “Mãe Hoje é bacalhau à Chef Diogo Rocha”.

Dão, uma janela aberta para Portugal


Dão, vinhas fartas por entre verdes campos, serras e vales, rios e riachos, encontros de vozes, gentes, vontades e querenças, terras generosas e almas francas.

Lendas, contos e ditos, vidas abençoadas, no coração da Beira, a travar o Douro, chegando quase ao Litoral, é terra capaz de abastar a mais formidável das mesas, que aqui a natureza é prodigiosa e infindável. Os cabritos sobem nos montes, as vacas pachorreiam-se nas serras e todos juntos amaciaremos a generosidade duma terra pura, capaz de nos chegar as mais finas receitas e regá-las com os mais sensitivos néctares.

Dão é janela aberta para este Portugal que tem neste naco da Beira o melhor da dispensa, decorada com giestas, carquejas, míscaros e tortulhos, alecrim e rosmaninho. Saberes ancestrais reunidos por mãos ágeis, rudes e generosas onde há pão e vinho sobre o linho, é dia de romaria, é dia de festa, é dia de viver e encontrar uma autenticidade tão bonita.

À mesa e a brindar à simpatia que aqui a vida corre ao sabor da calmaria do tempo e a cozinha é uma senhora que conta tudo quando tem, cores, cheiros, sabores, aromas e paladares. Tragam broas e presuntos, queijos e azeitonas, tilintem o vinho do Dão, que tão bem combina com boa culinária, contemplem os verdejantes socalcos, aldeias e, cá do alto, o forno assando ao domingo. Mesa farta para celebrar costumes e tradições, alimentar gulosos, seduzir curiosos, e mandem abrir as salgadeiras, tragam sêmeas e cordeiros, aticem alheiras e morcelas, cantem a terra, louvem os seus frutos que Dão é o sol na eira e a chuva no nabal que até de entrecostos e chouriças se faz o prândio, um festim, um regabofe tornado manjar.

Dão é este alpendre virado à Beira, pedaços de tantas geografias, imenso Portugal onde casamos a mesa, a cabeça e o estomago que a vida não é mais que uma comunhão, de gente com a terra, apascentada a herança, enriquecida a gastronomia, degustada a cozinha, generosa a cultura que a terra também se come, também se prova, também se deseja.

Com a certeza que no Dão, há tudo.

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